O ministro das Finanças do Governo de transição da Guiné-Bissau, Abubacar Demba Dahaba, afirmou ontem (quinta-feira) que o país não dispõe de recursos internos para organizar as próximas eleições gerais, mas que espera as ajudas da comunidade internacional.
Em entrevista colectiva a três órgãos de comunicação social, agência Lusa e dois órgãos locais, Demba Dahaba, que procedia ao balanço dos oito meses de exercício do Governo de transição, disse que "a Guiné-Bissau nunca organizou eleições apenas com os recursos internos" do país.
"É tradição. A Guiné-Bissau nunca organizou eleições apenas com os recursos internos, pelo que neste momento a única coisa a fazer é contactar os doadores, que, por tradição, financiam as eleições", precisou Demba Dahaba.
O ministro das Finanças assinalou, no entanto, que o Governo de transição ainda não recebeu indicação de nenhum parceiro internacional para o financiamento das próximas eleições previstas para Abril de 2013, mas que as próprias autoridades admitem que possam ser adiadas.
Demba Dahaba disse, contudo, que o Governo vai aproveitar a presença da missão conjunta da comunidade internacional que se encontra de visita ao país para apresentar preocupações sobre o financiamento das eleições gerais.
De visita a Bissau desde o passado dia 16 e até sexta-feira, encontra-se uma missão composta por elementos da União Africana (UA), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), das Nações Unidas e da União Europeia, com o objectivo de auscultar os diferentes atores da vida do país e formular propostas para a saída de crise iniciada com o golpe de Estado de 12 de Abril passado.
"É tradição. A Guiné-Bissau nunca organizou eleições apenas com os recursos internos, pelo que neste momento a única coisa a fazer é contactar os doadores, que, por tradição, financiam as eleições", precisou Demba Dahaba.
O ministro das Finanças assinalou, no entanto, que o Governo de transição ainda não recebeu indicação de nenhum parceiro internacional para o financiamento das próximas eleições previstas para Abril de 2013, mas que as próprias autoridades admitem que possam ser adiadas.
Demba Dahaba disse, contudo, que o Governo vai aproveitar a presença da missão conjunta da comunidade internacional que se encontra de visita ao país para apresentar preocupações sobre o financiamento das eleições gerais.
De visita a Bissau desde o passado dia 16 e até sexta-feira, encontra-se uma missão composta por elementos da União Africana (UA), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), das Nações Unidas e da União Europeia, com o objectivo de auscultar os diferentes atores da vida do país e formular propostas para a saída de crise iniciada com o golpe de Estado de 12 de Abril passado.
"Toda a comunidade internacional, parceiros da Guiné-Bissau, está cá. Nas discussões que estão em curso de certeza que vai sair alguma coisa que possa permitir que a comunidade internacional se envolva no financiamento das eleições. Porque com as nossas capacidades internas não teremos recursos para organizar eleições", sublinhou Demba Dahaba.
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